As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Alma Cigana II

A vida passa
Nossa! Vidas passam!
Existências inteiras em segundos pela metade.
Como silênios mudos.
Nascem mundos
Dançam, gozam
Choram, cantam
Morrem, sonham
De eternidade em eternidade,
Efêmeros além de tudo

Passeiam nossas almas
Por corpos diferentes
Em paralelos, universos
Poesia é o que fica em nossas mentes
Partes dos eus
Nossos elos

O corpo é apenas uma estrada
Por onde trafega o espirito
E a partida e a chegada
Requerem de incerto, sacrificio
Um sorriso, um suspiro, uma lagrima
E assim, enfim
Recomeçamos.
Outro ciclo.
Outra vida

Alma cigana

segunda-feira, 15 de abril de 2013

No meio do caminho tinha um pedra,
Eu era a pedra...