As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Inquietação e Calma

Quando a voz descansa
E o silêncio é a canção que dança
A música inversa pausa nos sentidos
Na liberdade desobsessiva do vento

Invade-me o peito essa forma de canção
Um suspiro preenche-me o espírito
Um respiro preenche-me o corpo
E a-calma, em todo o resplendor, do tempo
Fala-me sem precisar de palavras
Tudo aquilo que preciso e sôo

Inspiração e silêncio
Sabedoria-fé-menina
Inquietação e calma
Poesia que guarda
E expõe
A alma

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