As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Caminho

No trânsito da metrópole entretantos automóveis, me sinto só
Mas a pé mesmo aqui, eu me sinto livre
Voando, fazendo o caminho
De bike, orgânica máquina eu me sinto, vivo, puro, limpo.

Pela janela
Solidão, saudade, esperança, liberdade...
Sinto, penso, passo uma mensagem
Posto uma fotografia
Reinvento o mundo
Virtualmente, vou além
E me sinto bem, ao transitar e refletir no coletivo
Sobre coisas tão velhas, tão novas
O que importa é ter consciência, ser afetivo
E escrevo tudo isso enquanto faço a viagem,
O verde, o azul, o mar, a terra, o céu daqui
E meu pé-de-serra a se fundir, com a paisagem
Tantas realidades.
Uma só natureza.

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