As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O Sertão

Onde o tempo não trafega em avenidas largas
Caminha ou dança ou voa tranquilo
Por entre veredas e céus azulentos
Quando o espaço sem fronteiras, sem cercados
É Indelimitado d'onde a poesia que apenas distingui o ser ambiente em seu meio,
cor a estação a qualidade dos tons de verde
Em verso, o cantador entoa a prosa da gente simples
Que vive alheia as coisas desimportantes que causam câncer (aquela triste confusão das células do corpo).

Onde começa e termina o sertão?
Quero entender esse teu sentimento...
- Perguntou a menina, urbana, de sorriso inocente.
Eu feito "matuto" não tive muito o que falar,
E numa melodia que me veio de repente,
Cantei assim, olhando em seus olhos,
(Porque só isso já diz muita coisa que se sente),
- Menina, o sertão, termina e começa, dentro da gente

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