Tivesse eu um amor assim aos tempos
Pra abraçar às minhas vontades, aos ventos
Dançaria até o anoitecer dos braços, aos abraços
Arredia, findaria minha saudade, aos risos, e sorrisos
Não tardaria por fim, minha canção sem um salto, um vôo
Um harpejo danado até o chão e céu de tua boca
E minha alada fé de paixões inconseqüente, mas, bem amadas
Madrugaria enfim, ao mastigar e ruminar teu corpo.
E o perfume, teu cheiro, em minha nua conspiração, e respiração
Ofegaria, dançante e delirante gozo
Apertando minhas costas, costelas e constelações.
Por fim, seria apenas mais um começo?
Um amanhecer de cantos pássaros
Confundindo-se com o sussurrar
Romântico, clássico
Dos fortuitos beijos?
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