As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

A palavra que quiser

Hey, senhorita Bei
Metade mulher, metade outro gênero,
A meia a-palavra-que-quiser
Vamos tomar um café com hibiscos?
Caminhar pelo tempo
Vendo flores onde não existam
Motivos pra cantar poesias
Pra declamar declarar silêncios
Plantar cores inimagináveis
Onde seja desnecessário
Desenvolver um absurdo diálogo
Como quem observa
Estrelas do mar candentes
Lindas e indecentes
Nos mais profundos abismos
Sociais abissais da velha São Paulo

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