As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Recomeço

Foi tão bonito, tão intenso
Tão verdadeiro propenso
Que feito estrela surgiu e se findou
Como uma joia de brilho raro
Mas que delicada se quebrou
E ficamos catando as notas
Cantando o caminho, as rotas
Catando os cacos do carinho que ficou

Juntamos as partes quando partimos
Transformamos em sonho o que sobrou
Em poesia, sentida e praticada, amalgamada
Porque tudo deu tão certo que recomeçou
Era o fim, esse outro inicio de estrada.
E assim ficamos e seguimos
Com outros sabores, vivos
Nas dores e alegrias
Do que vivemos
E crescemos
Em todo
O nosso
Reciclado
Transmutado
Reconfigurado
Amor

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