As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 20 de junho de 2015

Profecia Universal

Quando nos encontraremos pela estrada?
Em qual estação seremos sol e chuva?
Quando o céu for propício,
E os astros estiverem alinhados
Aos olhos e corações do hemisfério norte e sul
Seremos eclipse 
O movimento de rotação e translação
Será a dança sagrada das novas gerações
O mundo partilhará do amor divino
com nas profecias e contos da antiguidade
Então seremos uma singularidade
Nem homem, nem mulher
Cada uma será tudo o que quiser
E o gênero estará além dos antigos humanos
A maldade e a intolerância pertencerão ao passado
Assim como o presente será das crianças
Num futuro já realizado

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