Uma sombra movia-se contraria ao sol
Enquanto deslocava-se o tempo no espaço
A gravidade, atraia os corpos ao eixo do movimento inicial
Uma dança dos astros que tecia influências sobre os corpos terrestres
Não apenas pela água de suas composições
Ou pelos elementos contidos em sua densa matéria
Nem dos fragmentos de estrelas em suas canções-memórias.
Havia poesia nas engrenagens do cosmos
E nas conexões entre as dimensões
Nossas mentes captavam em fractais
Os sentimentos que vagavam no céu
Pelos signos e aglomerados de estrelas
E espíritos errantes cruzando vidas e existências
Sob a consciência universal até a reencarnação
E a dependência momentânea do carbono...
De alguma forma, eu sabia o que dizer
Quando ela me perguntava as horas
Olhava pra cima e reparava
Na fase da lua, o solsticio,
Nas cores da vegetação predominante naquela estação
Tudo tinha um elo bastante claro, não era raro nem de complexo entendimento
Nunca existiram fronteiras no firmamento
Estávamos todos aqui
Ocupando um mesmo lugar
Bastava sentar no batente
Numa tarde do sertão e sintonizar
Como um mote de repente, na cantoria infinda das vidas
Toda história possível estava representada
No amor que tinhamos conosco
Não apenas nos versos óbvios
De uma individualidade romantica apaixonada
Mas nos sentimentos que eu só poderia entender
Quando na verdade simplesmente me permiti
Sentir
Era o movimento
Que vinha e partia.
Não havia isso de morrer, viver
Era apenas o processo que importava
Encontrar-se
E seguir
Enquanto deslocava-se o tempo no espaço
A gravidade, atraia os corpos ao eixo do movimento inicial
Uma dança dos astros que tecia influências sobre os corpos terrestres
Não apenas pela água de suas composições
Ou pelos elementos contidos em sua densa matéria
Nem dos fragmentos de estrelas em suas canções-memórias.
Havia poesia nas engrenagens do cosmos
E nas conexões entre as dimensões
Nossas mentes captavam em fractais
Os sentimentos que vagavam no céu
Pelos signos e aglomerados de estrelas
E espíritos errantes cruzando vidas e existências
Sob a consciência universal até a reencarnação
E a dependência momentânea do carbono...
De alguma forma, eu sabia o que dizer
Quando ela me perguntava as horas
Olhava pra cima e reparava
Na fase da lua, o solsticio,
Nas cores da vegetação predominante naquela estação
Tudo tinha um elo bastante claro, não era raro nem de complexo entendimento
Nunca existiram fronteiras no firmamento
Estávamos todos aqui
Ocupando um mesmo lugar
Bastava sentar no batente
Numa tarde do sertão e sintonizar
Como um mote de repente, na cantoria infinda das vidas
Toda história possível estava representada
No amor que tinhamos conosco
Não apenas nos versos óbvios
De uma individualidade romantica apaixonada
Mas nos sentimentos que eu só poderia entender
Quando na verdade simplesmente me permiti
Sentir
Era o movimento
Que vinha e partia.
Não havia isso de morrer, viver
Era apenas o processo que importava
Encontrar-se
E seguir
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