Não se carece palavras
Quando o corpo dança
O diálogo vai além das línguas
E a voz se liberta da garganta
Pra que falar
Se o corpo canta?!
Nem se precisa dizer
O que nos encanta
O corpo gira
As pernas baiam, sambam
As mãos se esvoaçam no tempo
E o peito pulsa vida e sorte
Numa ritmia quântica
O amor fica indizível
Num balé-poesia tântrica
E num transe de pequenos silêncios
Sinto e sentes quem te ama
Quando os poros se dilatam
E tua pela untada derrama
Essa ofegante poesia dinâmica
Que te percorre o suor do corpo
Até o nosso último beijo adormecido
A manhã, em nosso primeiro sonho
Vindouro
Quando o corpo dança
O diálogo vai além das línguas
E a voz se liberta da garganta
Pra que falar
Se o corpo canta?!
Nem se precisa dizer
O que nos encanta
O corpo gira
As pernas baiam, sambam
As mãos se esvoaçam no tempo
E o peito pulsa vida e sorte
Numa ritmia quântica
O amor fica indizível
Num balé-poesia tântrica
E num transe de pequenos silêncios
Sinto e sentes quem te ama
Quando os poros se dilatam
E tua pela untada derrama
Essa ofegante poesia dinâmica
Que te percorre o suor do corpo
Até o nosso último beijo adormecido
A manhã, em nosso primeiro sonho
Vindouro
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