As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 22 de setembro de 2015

Dona dos Ventos

Lá vem setembro
Em sua glória
A dona dos ventos
Já bem sabe os meus segredos
Todas as cores viram encantos
Prenunciando o perfume das manhãs

Lá vem setembro
Doce mistério
A minha amada
Corresponde aos meus desejos
E me dá flores quando lhe canto
E assim trocamos sorrisos pela estação

Vamos seguindo caminhos
Nunca estamos sozinhos
Entre a saudade e o reencontro
Entre as vidas em confronto
Que veem em vão
Gozamos todo amor
Dançando quando há dor
No coração

Lá vem setembro
Em sua glória
A nossa história
Renasce na primavera

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