As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Alimento

Contrariando os céticos
Me alimentarei de amor
Sim. Esse será meu alimento.
Matarei a tristeza
A fome de desejo
A sede de carinho
Devorando a saudade
Acompanhada da solidão
Bebendo do vinho da amizade
Pelo gargalo! Sem temer embriagar-me
Como um tolo que foge dos sonhos reais
Depois de servida a poesia
De sentido o gosto da paixão
Podemos pensar melhor,
Mais claramente,
Sobre as necessidades do corpo
Agora não,
Agora minha alma está satisfeita
E paira na leveza da luz mineral
Puro, meu hálito e voz, suor e lágrimas
Expiram, vibram,
Transpiram
O inconfundível perfume
De tua fotossíntese

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