As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Folguedo

Vem! Me dá tua mão
E se perderes o momento
De entrar na roda
De marcar a dança
E responder o refrão

Sem problema

Isso tudo é uma brincadeira
O importante é dar as mãos
Tocar, cantar e dançar
Abrir o coração, seguir a vida
O mundo gira, a roda roda
O espaço do círculo cresce
O tempo vira, no céu,
O sol refaz sua rota
A lua cresce, fica cheia e míngua
O amor pode até morrer
Mas sempre há de renascer
Como quem aprende uma nova língua
Como quem compõe uma nova canção

E num piscar de olhos
Já será novamente
Um novo momento
De entrar na roda
De marcar a dança
De responder o refrão