As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Avenida Paulista

No fim da tarde
A canção prisma no horizonte 
Ignorando os carros
A luz que reluz
(Seduz, deduz o transeunte)
Escorre por entre
As partículas subatômicas dos desejos
Sejam ou não egotistas
Os olhares se refletem
No dia que vai, que se esvai
Trazendo seus ais,
Na noite que vem
Trazendo ausência
A saudade do meu bem
Tocando minha paciência
Que pedala apaixonada
Pela avenida paulista
Como quem sai pra comprar pão francês
Na esquina de casa

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