As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 7 de setembro de 2017

De sol a Sol

O amor está
Em todo lugar
Onde a gente
Quiser que ele esteja
Inclusive onde
Alguém "não quiser"
Que ele esteja
Como a noite e o dia
Que tudo devora
É só olhar pra dentro
É só olhar pra fora
Ele circula pelo céu
Na poesia da existência
É meu, é seu
É mel, é fel
Amorciência
Feito a estrela que brilha
Mesmo que ninguém a veja
Ela não gira em torno de nós
Nós quem circundamos
No contorno de sua beleza
Lutando contra a gravidade
O frio e a maldade
O tempo e sua verocidade
E a solidão das incertezas

domingo, 3 de setembro de 2017

Meu Vago Vagão

Mesmo quando parado

Sigo andando

Mesmo sozinho 

Estou com você cantando


Meus pés descalços

Falam da estrada

Meus pés calçados

De onde vim


O retrato diz onde estou

O olhar diz pr'onde vou

E esse verso acanhado

Fala de mim


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