As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 4 de março de 2018

Matrix de Nossa Senhora das Dores

Entradas e saídas
Portais e janelas
Desejos virtuais?
Realidades paralelas?
Onde a ignorância e o ódio reais
Proliferam-se livremente
Sejamos nós mesmos,
Nossos sistemas operacionais
E assim viralizar o amor
Humanizar a dor
Das inteligências
Artificias

sexta-feira, 2 de março de 2018

RELENTO


Não há porque fazer questão
Deixemos tudo pra lá
Não precisa haver razão
Onde ela não precise estar 

É tão bom um aconchego
Ter um jardim, regar uma flor
Um cantinho pra os xamegos
Alguém pra chamar de amor

É normal desentender
Tropeçar, cair, chorar
Mas também, compreender
Abraçar, sorrir, dançar

Então vamos seguir em frente?!
Precises falar ou não,
Estou aqui pra o seu silêncio
Mas também pra sua canção

Toda paixão tem o seu vento
Tempo, espaço e gravidade
Faço meus o teus sentimentos
Sejam brisa ou tempestade

Deixo a tristeza ao relento
E trago pra dentro a saudade
Eu só preciso de um momento
Pra essa canção que me invade
Ajudar meu pensamento
A relembrar como transcendo
Verdadeiro amor em amizade