O ciclos evoluem
E tornam-se espirais
Já não andamos em círculos, perdidos.
Olhando apenas pra frente ou pra trás
O que nos encima?
O que nos sustenta?
Pontos de vista
Pontos de umbanda
Subir e descer, tanto faz
Tocar e dançar na lei do auxílio
É por amor. Mas, mesmo assim
Às vezes o ódio
É o que te impulsiona mais
Esteja atento, perceba
E volte em frente, siga atrás.
Suba, desça, tanto faz.
Mas não perca o movimento das vidas
A luz que ilumina o plexo e cura as feridas
A dinâmica divina da existência
Observe o horizonte, a vértice
Não somos uma superior espécie.
A alma apenas veste
Necessariamente
Um corpo qualquer
Onde caibam
Alem de si
O coração e a mente
Pra passear pelas manhãs
E escrever poesias orgânicas
Pelos jardins mais longínquos
Dos universos