As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 14 de julho de 2018

Dança

Dia a dia 
A vida segue 
Relativo ao que quero
Ao que penso
Ao que sinto
Quisera eu
Quem dera eu
Quem dera
A sensação do deslocamento fosse apenas um descompasso na dança
Eu quebraria o andamento
Do céu até o chão, mas, não.
O tempo, esse movimento perpétuo
Que permeia toda essa dimensão
É como um batuque divino
Não é ele quem nos segue
Somos nós quem o seguimos
Amanhã velha, ontem menino
Desuso minha razão
Pra perceber que o segredo talvez esteja
Em tentar não fugir
Mas sim, em se divertir
Saindo e voltando ao tempo
Rezar em canção pra não agoniar-se.
Calma, alma. O corpo segue a mente.
Fique tranquila
Está tudo na ginga da terra
Entrar no ritmo do universo
Brincar de subdividi-lo

Nenhum comentário: