As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Encantados

E de repente no tempo
Ao som das maracas
Sinto a presença
Da nação encantada

Eles choram de saudade
Mas também de alegria
Caboclos e caboclas
E crianças curumins

Nessa lembrança
Minha alma sorri
Eu moro neles

Eles moram em mim
Salve os meus pés de serra

E o meu povo Cariri

Nenhum comentário: