As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 15 de julho de 2018

Passeios

O ciclos evoluem
E tornam-se espirais
Já não andamos em círculos, perdidos.
Olhando apenas pra frente ou pra trás
O que nos encima?
O que nos sustenta?
Pontos de vista
Pontos de umbanda
Subir e descer, tanto faz
Tocar e dançar na lei do auxílio
É por amor. Mas, mesmo assim
Às vezes o ódio
É o que te impulsiona mais
Esteja atento, perceba
E volte em frente, siga atrás.
Suba, desça, tanto faz.
Mas não perca o movimento das vidas
A luz que ilumina o plexo e cura as feridas
A dinâmica divina da existência
Observe o horizonte, a vértice 
Não somos uma superior espécie.
A alma apenas veste
Necessariamente
Um corpo qualquer
Onde caibam
Alem de si
O coração e a mente
Pra passear pelas manhãs
E escrever poesias orgânicas
Pelos jardins mais longínquos
Dos universos


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