As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 31 de janeiro de 2019

Jogo do Silêncio


Vamos nos ver?

Enquanto o dia seguir eterno
se anoitando
O vento soprar dançando 
As horas vestirem-se de ansiedade
E as pessoas não desistirem
Das pequenas formas de amor

Podemos nos encontrar

Se soubermos usar
das velhas e novas tecnologias
Seja SMS, Whatsapp internet ou telepatia
Ondas sonoras, satélite, luz ou sintonia

Podemos nos encontrar

Mas só se a sua saudade
For maior que o jogo do silêncio
E o desejo de querer tentar
For simplesmente verdadeiro
E lhe cause suspiros
Como o livro que você sempre relê


Sim. Podemos nos ver