As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

segunda-feira, 26 de agosto de 2019

Existir

Existir são ida e vindas
As voltas e revoltas
Que o mundo dá
Saudade e reencontro
Do quê, de quem se escolhe, e,
do que e de quem não,
Podemos evitar 
Na dúvida entre os sins sonoros
Os desejos silenciosos
Que desenham sentimentos no horizonte.

Utopia?
Dança no contra-tempo
Fora da gravidade
No abraço do espaço
Entre a mente e o coração 
Ha uma ponte dourada.
A alma? 

Podemos chamar a estrada de vida?
Esse lugar por onde caminha
A nossa existência
Enquanto sonhamos?
É tudo uma questão de vento
E das frequências que sintonizamos


quinta-feira, 22 de agosto de 2019

Cangaço

Violento?
- Violento é o estado.
Temos A Alma Afoita da Revolução!
Cangaço é luta, é poesia
Sertão é amor, alegria
Nordeste é riqueza, diversidade
Nordeste contemporânea
Nordeste ancestralidade
Seguimos sorrindo
Na luta, construindo
O Brasil que nos cabe!