Por isso a gente dança
Em meio à tempestade
Transgressora bondade
Além de nascer-morrer
Infinitos eu e você
Pelos sertões da cidade
Não ha sentido em viver
Sem fazer poesia e lutar
“Hay que endurecerse,
Sin perder la ternura jamás”
É como não cantar e viver
Com o medo da má sortei
É como não falar da morte
Esperando não morrer
É como temer amar
Por não se achar forte
É como estar numa ditadura
E não poder gritar: Foi golpe!
O Amor, amor, amor
Amor, amor, amar
Sempre existe poesia
Onde dizem: Não há!
É como ver o mundo ao avesso
E preferir não sonhar
Se olhar no espelho
Num pesadelo de não acordar
Eu poderia só entreter
Cantar por cantar
Mas não! Continuo a viver
Sem temer, a morte
Insisto em acreditar
Que existe poesia
Onde dizem: Não há!
Amar é singularidade
É ter coragem, e claro,
Resistir sem medo:
O Amor, amor, amor,
Amor, amor, amar
Sempre existe poesia
Onde dizem: Não há!
Em meio à tempestade
Transgressora bondade
Além de nascer-morrer
Infinitos eu e você
Pelos sertões da cidade
Não ha sentido em viver
Sem fazer poesia e lutar
“Hay que endurecerse,
Sin perder la ternura jamás”
É como não cantar e viver
Com o medo da má sortei
É como não falar da morte
Esperando não morrer
É como temer amar
Por não se achar forte
É como estar numa ditadura
E não poder gritar: Foi golpe!
O Amor, amor, amor
Amor, amor, amar
Sempre existe poesia
Onde dizem: Não há!
É como ver o mundo ao avesso
E preferir não sonhar
Se olhar no espelho
Num pesadelo de não acordar
Eu poderia só entreter
Cantar por cantar
Mas não! Continuo a viver
Sem temer, a morte
Insisto em acreditar
Que existe poesia
Onde dizem: Não há!
Amar é singularidade
É ter coragem, e claro,
Resistir sem medo:
O Amor, amor, amor,
Amor, amor, amar
Sempre existe poesia
Onde dizem: Não há!