As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 19 de junho de 2021

Direitos Humanos

Não façam
Expectativas
Façam amor
Não endeusem
Humanizem
Não façam guerra
Façam revolução!
E o mais importante
Não percam a poesia
O afeto, a empatia
Em tão poucos carácteres
Desses nem preciso lembrar
Sim! Façam o que tiverem de fazer
Mas nunca deixem de sonhar

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Além da Razão

Descanso a inevitável saudade
Nos aconchegantes braços da relva
Assim penso o caminho, floresço
E nessa estrada verde, me alimento,
Como quem escreve palavras no ar
E que fica à mercê dos ventos
Que sopram desenhando as nuvens
Movimentos que se desdobram
Na gira da roda do tempo
Coisas de ponta a cabeça
Nos seus pés
O teu Céu
O meu chão
Sentimentos
Pensamentos
Muito além da razão