As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

segunda-feira, 25 de outubro de 2021

Na Amplitude da Onda

Veja através dos olhos
Atravesse as portas
Pule as janelas
Salte sem medo
 
Monte os ventos
Desvende os segredos
Desande na música
Invente folguedos

Cante suas orações e rezas 
Dance quando não puder
Brinque sem perder o tempo
Encontre o seu espaço

Desafie a gravidade 
Desverticalize-se
Horizonte-se
Harmonize-se

domingo, 24 de outubro de 2021

A poesia

Ela sempre nos acolhe
Nos mostrando o óbvio
Na confusão dos sentidos
No desequilíbrio da percepção

Nos abraça e lembra
O quanto o nosso espírito
Não pode estar dissociado
Da mente e do coração

Lutemos sempre, claro!
Qual pessoa apaixonada
Em sua causa, não guerrearia? 
Mas, que nunca percamos
A capacidade de amar
De sorri e sonhar
De fazer poesia