Há sempre um sentimento alheio
Um grito de empatia
Na voz de quem canta
Há sempre um silêncio
Revestido de canção
Em todo silencio
Há sempre uma voz que ecoa
Tocando o horizonte
Além dos céus em enumbramento
Mesmo em dias cinzentos
Nunca nenhuma arte será atoa
Enquanto houverem
Silêncios a serem cantados
Muros a serem pintados ou derrubados
Corações a serem libertados
Espíritos carecendo de rezo e poesia
Há sempre um silêncio
Revestido de canção
Em todo silencio
Há sempre uma voz que ecoa
Tocando o horizonte
Além dos céus em enumbramento
Mesmo em dias cinzentos
Nunca nenhuma arte será atoa
Enquanto houverem
Silêncios a serem cantados
Muros a serem pintados ou derrubados
Corações a serem libertados
Espíritos carecendo de rezo e poesia