As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 24 de novembro de 2024

Canto Verde

Encontrar o tempo

do descanso

Como a vegetação

da caatinga

Se perder na liberdade

do caminho

Se encontrar na terra 

em que pisa

Assimilar a luz

que toca o corpo

Acender os sentimentos

Na fotossíntese da pele

Semeando as vontades 

de chover, de florir

Espalhando solrisos

Mundo afora

Nenhum comentário: