As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

Nosso Mistério

Do que são feitos os sonhos?
E os desejos que me levam?
Sentimento, razão e instinto.
É tudo isto o que sinto
És atriz, mas teus olhos não negam!
É tudo isso o que temo
É tudo isso o que temos
E a minha vontade a cantar
Só queria o teu amor de mulher
Só queria o teu amor de amar
Tua disciplina rasga meu peito
Mas minha fé já não tem mais jeito
És minha Deusa não podes negar
És minha Deusa não podes negar!

E creio, que vamos além!
Pois o presente não sabe bem
Tudo que ainda podemos nos dar

Tudo o que ainda podemos nos dar.