As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Incandescentes

Seduzidos pelo prisma da colorida luz
E - feitos psicodélicos vagalumes
Compusemos sambas Virtuais
Na madrugada chuvosa
Que nos beijou a face

Vimos a santa pela janela
Teresa chorava, mas não era só tristeza
Foram lembranças e alegrias formando
O leito e às margens do tempo
Entre um desgosto e outro da vida
O amor é um milagre que se faz
Candeia inocente
Indecente
Incandescente matéria em chamas
Lume em vela de sete vidas
E nossas almas cantam e dançam
Apaixonadas
Ofegam saudades
Gozam reecontros

Até que a morte nos re-úna
E outra realidade
Nos ampare