As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 30 de novembro de 2005

Menina moça

Vem cantar menina moça
Com a cor de tua pele
Teu sorriso de morena
Tua beleza de sonhar

Vem dançar
Encantar todo o terreiro
Porque já finda o fevereiro
E tu retorna ao teu lugar

És poderosa
Sabes que és Majestade
Com o teu cheiro de rosa
E tua luz verde jade

quarta-feira, 23 de novembro de 2005

hipnotizado

Por certo tudo seja fingimento
Tanto amor que te falo inexiste
A verdade foi só tua que caiste
Na armadilha do mais puro sentimento

Tua beleza era quem dava cabimento
Pra o meu verso voar louco de desejo
E sonhar com o gosto doce do teu beijo
Nessa inverdade que enganou meu pensamento

segunda-feira, 7 de novembro de 2005

Paixão pra mais de uma eternidade!


E eu findo assim!
Estupidamente triste, radicalmente alegre
Nas tensões vivas de um coração que bate
Nas evoluções aleatórias dos sentimentos
Gritando euforicamente que estou livre
Para amar, sofrer, errar e pedir desculpas
Extrapolar meus delírios humanos
Desafogar os desejos lúcidos de aquém
Eu me dou a tua sina, se tu se deres a minha.
Corra até o infinito pelo meu beijo
Te faço cócegas nas pernas
Abro a tua vontade de querer sorrir ao vento
Saio e volto só pra te provar que nos queremos
Cheios de virtudes e defeitos, Loucos de amor são