As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Hoje
Na minha velha agenda
Que engraçado!
Ja estou compondo
Em outubro
Do ano passado...

sexta-feira, 7 de maio de 2010

Plágio

Eu espero que você sinta
Que foi pra você que fiz essa canção!
Assim a tristeza findará
Pois será chegada a hora do recomeço
Anunciado a tanto, profecia
Seu olhar, sempre foi minha luz do dia
A noite, teus mistérios em que me perdia
Pra nos reencontrar, nossa paixão.
Amanhã não há mais solidão.
Ontem eu tinha saudade.
Hoje, sua paz, sua calma
Seus desejos realizados, sua alma.
Eu canto e danço ao ritmo de suas palmas
A batida que seguimos é plagiada
Roubei ontem, ao sentir teu peito, ao beija-la

Não reconhece ao toca-la?

São os compassos de seu coração.

Cedo da tarde

Como uma realização de flor
Sangue e seiva em minhas veias
Circulavam meu corpo
Alvoroçando meu desejo em fotossíntese

Me atentando feito lembrança de beijo
Tanto calor forjara rijeza em meu peito.
Ela ainda me consumia o coração
Com instintos vegetarianos de um leão

O passado aos pouco se consumia
E cada parte de mim
De dentro pra fora
Ruminava saudade
Num movimento sem fim

E eu cantava, e o vento
Num leve ciclone soprava
Já era o bastante pra te sentir,
A velha tempestade, chorar e sorrir.