As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 13 de abril de 2024

H(a) quem se depare comigo

E encontre a superfície do sorriso

H(a) quem me visite em casa

E conheça as sutilezas da minha voz

H(a) quem se faça presente, mesmo na ausente

Na distância, e distorções do espaço-tempo

E tenha sentimentos sobre mim, o que sou

Na realidade que vibra e nos transpassa

As profundezas de meu corpo 

E os voos de minha alma

H(a) alegria do mundo

Formando canção

Em tempos

De poesia