As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Tragando Saudades

Sente falta da brisa do vale?
Dos ventos rodeantes celebrando a liberdade?
Do som das águas sacudindo os desejos sem juízo?!.
Quando as narinas pegam fogo e o sentido queima
O peito se enche de delírio e os olhos enxergam além
Eu posso estender meu braço até as alturas
E consigo tocar o teu rosto no escuro da noite
Trago minhas saudades e sinto que ainda a espaço e tempo
Pra os sonhos que guardamos consigo a vida inteira!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Só o tempo!

O que pensamos quando desaparecemos?
Realmente estamos tendo um surto de verdade?!
Como dessas que se assiste nos filmes?
Como dessas que se pede a noite as estrelas?
Tua mão envolta em meu pescoço
Me chamando a beijar nossos segredos
Mais um gesto perdido em tantas vontades
Quase nem tu percebes, mas já não tens medo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Fez um pedido?

Ainda colhendo estrelas cadentes?
Eu ando com saudade do teu sorriso
Que não posso ver de perto
Das fotografias cantando a distancia
Do horror das horas caindo no escuro
Dando-nos tempo apenas pra um desejo,
Que se resfaz na atmosfera.