As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 29 de agosto de 2009

Timidez

Foi humilde, mas, de coração.
Mesmo ainda não sendo tudo...

Feche os olhos!

...

Existem muitas palavras não ditas
Versos inacabados, impronunciados, acreditas?!
Perdidos nos olhos, sentidos apenas.
Como um prenúncio entoado em destino
Brincando de ser um eterno menino
Que não sabe agir quando acenas,
Mas depois saltita afobado
Gritando paixão, entre a flor do desejo
E o perfume sagrado que acompanha teu beijo
Mesmo antes dele ter sido dado.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

Às margens do corpo que toco!

Bem...
E se eu tivesse um pequeno sonho pra ti?
Um inesperado perfume pra esse momento delicado, por ti?

Pela boca te sopraria uma suave brisa das manhãs
Levando o cristal de orvalho de teus olhos
E deixando uma lembrança a florir de teu sorriso

Sou cheio dessas invenções
Inúteis pra esse mundo hoje
E se sou também as vezes bobo demais
E te faço perder a postura, e gargalhar
É Pra que no futuro
Saibas decidir
O que nos fará sonhar

Te dei canções...
Ai...
Tanto amor ensinou-me a usar as mãos e língua
Como quem escreve com fogo
Desejos no corpo que toca.

Mas decifrar-te sempre foi uma cruel e árdua
Feliz e mágica poesia
Que me consumia, a alma em arpejos menores
Nos teus beijos modais
De nosso povo Cariri
Murmurando rezas ancestrais
Que nos fazem chorar e sorrir
Desencantar e soir

À necessidade dos sentidos!