As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 30 de março de 2021

Repouso

Descanse tudo nos sonhos
Pois eles nunca dormem
Que a negra luz dos
Dos bons espíritos
Sempre te ornem

Que a poesia do tempo
Sempre te guie
Que tua razão de sorrir
Sempre se recrie

Pois à quem almeja o bem
Nunca será tarde
E a chama da esperança
Sempre arde

Descanse
Tudo nos sonhos
No espelho do subconsciente
Ficarás face à face
Com a deusa onipresente
Do amanhã, que sempre renasce
Na poesia da nascente

segunda-feira, 22 de março de 2021

Por que amamos

Porque Amar é bom
Quando transcende
Quando é verdadeiro
Quando é liberdade
E libertardeiro
Quando é respeito
Quando é respeitado
Quando é ao menos o caminho
Para qualquer lugar
Que não seja O fim
O meio, o processo
Por maior que seja
É apenas o início
Do entendimento
Do que pode ser
O que tiver de ser
O amor