As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 17 de setembro de 2006

Dancemos...

No céu, na terra ou no mar
Viemos pra cantar
Gingado e poeira de estrela cadente
No giro inocente que levanta tua saia
Pinotando pra que a felicidade caia!
Eita! Que o tempo não é brincadeira
Mas agente brinca de qualquer maneira

Dancemos,
Um dia talvez exista tristeza
Enquanto não,
Segue no batuque do teu coração
E com toda força e alegria que temos
Dancemos, menina
Dancemos.

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Esperança

Se cultivarmos os nossos sonhos
Eles nascerão procurando o sol
Alimentando o mundo e sua fome de poesia
As crianças e seus desejos de brincar
A imaginação e suas infinitas possibilidades

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Em Transe

Os olhos fechando...
Sono, sonho, paz, felicidade...
Quem sabe até um pouquinho de medo?
Talvez um colapso de memória num tímido momento de alegria
Foram tantas palavras perdidas em nossas intimidades
Quase impossibilitando traduzir
Cada soneto teu, indecifro

Arrisco até um franco desejo

O ponteiro dos minutos, das horas!...
Pulo cada segundo, nada é obstáculo.
Apenas uma imensa vontade de desvendar o futuro
Esconde-se atrevida em nosso mais intimo segredo
Completamente perdido
Entre uma infinidade de poesias e beijos.

segunda-feira, 8 de maio de 2006

Equilíbrio

Ando por esse fino fio
Equilibrando-me em teus olhos
Arriscando-me por um sonho
Que a qualquer momento pode despencar

Mas é por isso que sigo
As lembranças que tenho comigo
Já valem tudo o que consegui!
Por isso me arrisco

Respiro fundo e me concentro.
O sangue sobe a cabeça
E os sentidos afloram!
Passo a ter domínio sobre cada movimento

Controlando meus passos
Na delicadeza e força de sua beleza
Até o final do espetáculo você dirá sim
E eu cairei em teus braços!

domingo, 7 de maio de 2006

Saudade

Sem você
Eu canto como as pedras em silencio
O rio seco correndo
Às tardes sem vento soprando

sábado, 6 de maio de 2006

Já sacralizamos os nossos desejos.
Temos tanta fé em nossos beijos
Que eles realizam sonhos!

segunda-feira, 1 de maio de 2006

De verdade

Em minhas veias abertas corre o teu sangue
Eu até já tentei falar
Mas os teus beijos sempre me calam

Conversar nem é mais necessário
Porque teus olhos dizem tudo
E minhas lagrimas andam cantando tristezas

Vamos sorrir um pouco, de verdade!
Hoje talvez apenas simplesmente
Merecemos e precisamos um do outro.

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2006

Tragando Saudades

Sente falta da brisa do vale?
Dos ventos rodeantes celebrando a liberdade?
Do som das águas sacudindo os desejos sem juízo?!.
Quando as narinas pegam fogo e o sentido queima
O peito se enche de delírio e os olhos enxergam além
Eu posso estender meu braço até as alturas
E consigo tocar o teu rosto no escuro da noite
Trago minhas saudades e sinto que ainda a espaço e tempo
Pra os sonhos que guardamos consigo a vida inteira!

terça-feira, 14 de fevereiro de 2006

Só o tempo!

O que pensamos quando desaparecemos?
Realmente estamos tendo um surto de verdade?!
Como dessas que se assiste nos filmes?
Como dessas que se pede a noite as estrelas?
Tua mão envolta em meu pescoço
Me chamando a beijar nossos segredos
Mais um gesto perdido em tantas vontades
Quase nem tu percebes, mas já não tens medo.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Fez um pedido?

Ainda colhendo estrelas cadentes?
Eu ando com saudade do teu sorriso
Que não posso ver de perto
Das fotografias cantando a distancia
Do horror das horas caindo no escuro
Dando-nos tempo apenas pra um desejo,
Que se resfaz na atmosfera.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006

Coincidências

Prefiro escrever sobre a beleza do momento
A mágica do sentimento, saudade e reencontro

A vida vista de cima
Com dos olhos de uma menina
Em um balanço

O mundo cheio de alegria
Esperança que nos irradia

Feito verso falando quase como milagre
Beirando as réstias de uma profecia
Da magia que o homem nega
Quando perde os sentidos pra poesia

quarta-feira, 11 de janeiro de 2006

Estradeiro

Eu seguia entoando versos tristes
Semeando em pegadas minha história
No meu verso eu via brotar gulória
Minha sina de poeta estradeiro
No caminho o meu verso cantadeiro
Se rendeu a beleza de uma donzela
Que roubou minha voz só para ela
Quando deu-me o seu amor verdadeiro

Hoje em dia não há feio, só beleza
A tristeza não se cria ao teu encanto
Quando choro de alegria é o meu pranto
Nosso amor vencerá toda maldade
Ao seu lado tudo é felicidade
Cante verso que eu lhe dou poema inteiro
Os teus olhos se tornaram meu luzeiro
E me guiam nessas réstias de saudade

segunda-feira, 9 de janeiro de 2006

Teatro de Vaidades

As vozes que ecoam do coração
São as que escuto mais claramente
E se um olhar já não basta pra dizer
O meu sorriso de canto meio cansado
Só aguarda um melhor momento pra fugir

Eu que não me atrevo a pensar demais
Como algo que corre aos meus sentidos
Porque nunca precisei fingir vaidades
No teatro em que os sonhos são vividos

Só te peço que não esconda teus olhos
Por traz das coxias e cortinas
Apareça! O espetáculo já começou.
E apenas se finda ao seu desejo!