As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

domingo, 30 de setembro de 2012

Boca fechada

Diz tanto calada.
Quando cala tantos falando
E quando canta, entretantos,
Aos poucos, tudo diz,
Por nada,
Aos versos encantanda
Mesmo que em mágicos silêncios,
Pra quem quiser, ou não, ouvir
Apenas sentir, sonhar...
Por certo.

Inspiração, música
Pausa, respiração,
E até tudo o que antes nem pudesse soar...
Agora poesia.
Sentida
Sentido
Comsentimentos
Impronunciáveis

Talvez por sabedoria
Não por falta de palavras.

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Mais uma dose

Mais um beijo
E o doce veneno de tua saliva
Passará a ser o meu amargo antídoto.