As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

Ignorando estações

Se hoje florescem amores em meu peito
Que fora brocado por ti
É porque plantei esperanças alheias ao tempo.

E esta paisagem nunca mais seria a mesma.
Estúpida lembrança ignorando estações
Naquele final de seca em meus olhos.

Ininspirado!

Eu contei luas pra te reencontrar
E nem mais lembrava desse teu abrasivo beijo
Não é de hoje que amando me privo
Dessa tortura de andar sem ter chão
Volúvel, como nuvens no teu céu de sertão
Nebuloso, como teu olhar de tempestade
Em silêncio sangrando teu sorriso de forma abstrata (surreal)...

- Não consigo retratar tuas lembranças neste virtual papel em branco!