As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 30 de agosto de 2014

Post

Não quero apenas curtir o momento

Quero curtir e compartilhar o sentimento

Não quero a sensação de tempo perdido

Mais ou menos a sensação da pressa sem sentido

Quero o equilíbrio e sabedoria dos mestres

O domínio sobre o corpo físico

A intimidade do meu espírito

Com todos os nossos espíritos

Ancestrais

Quero poder ser outros. Porque não?

Mas, sem nunca deixar de ser eu mesmo

Em todas as minhas formas

Virtuais

Não quero apenas um livro de rostos

Quero imagens e vivências reais

Sejam de amor as cores guardadas

Ou mesmo da dor inevitável

"Das paradas"

Quero a vida como ela é, e como pode ser

Como ela foi... estamos aqui,

E estamos guardados e linkados

Conectados

Reconhecidas as faces

Não quero apenas a tecnologia

E poder lhe cutucar, lhe notificar meu carinho

Sem o desenvolver, a evolução do ser

Ou não ser, eis a questão,

Quero agora e sempre

Estar aqui, e por aí, pleno

Em corpo, espírito, instinto

E avatar

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Encantamento

Mas se for encantamento de amor

A única coisa no mundo

Que quebra esse encanto

É o desencanto

Por isso seja o que for

Não me importa

Eu vivo

Eu canto

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

O Sertão

Onde o tempo não trafega em avenidas largas
Caminha ou dança ou voa tranquilo
Por entre veredas e céus azulentos
Quando o espaço sem fronteiras, sem cercados
É Indelimitado d'onde a poesia que apenas distingui o ser ambiente em seu meio,
cor a estação a qualidade dos tons de verde
Em verso, o cantador entoa a prosa da gente simples
Que vive alheia as coisas desimportantes que causam câncer (aquela triste confusão das células do corpo).

Onde começa e termina o sertão?
Quero entender esse teu sentimento...
- Perguntou a menina, urbana, de sorriso inocente.
Eu feito "matuto" não tive muito o que falar,
E numa melodia que me veio de repente,
Cantei assim, olhando em seus olhos,
(Porque só isso já diz muita coisa que se sente),
- Menina, o sertão, termina e começa, dentro da gente

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

O que Toco?!

Olha, eu sei bem o que toco

E por isso, eu não sei o que toco

Eu toco o tudo, eu toco o nada

Eu toco a vida, a vida me toca

Eu toco você, eu, toco a paixão

Eu toco a alegria, toco o terror

E "taco" fogo no que me prender!

Me toco, eu, toco você, assim,

Me desprendo daqui, vou por aí,

E me liberto, tocando, puro

E curo, qualquer dor

Se toca, te toco

Toco tudo o que você quiser

Se tudo o que você quiser for amor