No azul da candelária
A estrela renasce humilde
Por entre as torres, de alguma forma,
Há esperança
A luz escorre pelas frestas do tempo
E em uma inevitável triste constatação
O ódio e a incompreenção
Parecem não ter perecido
Sobreviveram a chacina
Como um macabro milagre às avessas
Respiro e sigo caminho
Deixando uma oração soar em mim:
Amor
Qual outra palavra e sentimento
Poderiam amenizar
A dor da deslembrança?
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