As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 14 de junho de 2006

Em Transe

Os olhos fechando...
Sono, sonho, paz, felicidade...
Quem sabe até um pouquinho de medo?
Talvez um colapso de memória num tímido momento de alegria
Foram tantas palavras perdidas em nossas intimidades
Quase impossibilitando traduzir
Cada soneto teu, indecifro

Arrisco até um franco desejo

O ponteiro dos minutos, das horas!...
Pulo cada segundo, nada é obstáculo.
Apenas uma imensa vontade de desvendar o futuro
Esconde-se atrevida em nosso mais intimo segredo
Completamente perdido
Entre uma infinidade de poesias e beijos.