As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 26 de abril de 2014

Criança

Eu prefiro dizer que as coisas não são apenas,
Coisas
Que o nada é praticamente tudo
E que mesmo assim, o tudo quase nada,
é tão tanto
Que o mais complexo, é simples
Pela sutileza e delicadeza
Que além de toda desinformação pelas mídias difundida,
As frases de efeito, na verdade,
São poesias,
Em dizeres populares
Em cantigas de roda.
Crer que as pessoas são todas esperanças
Na alma
Muito além do vendido pervertido consumido
Corpo
E quando a mente, não mente
É porque de alguma forma o instinto evoluiu,
De sua forma selvagem
Pra intuição
Que a ciência enfim admitiu
Que tudo é mágico, e magnífico e até meio bobo
E o universo é tão pequeno quanto
A maior das intenções de amor e cuidado
De uma criança
Apaixonada por seus pais
Ou mesmo
Por aquele seu brinquedo
Mais barato
As vezes até inexistente
Inventado
E a sua maior beleza
Vem justamente
Desse seu valor
Insignificante

segunda-feira, 21 de abril de 2014

Tempestade e calmaria

O meu amor subiu às nuvens
Ela foi e eu fiquei aqui
Mas mesmo em tanta distancia
Sabemos que não é um fim
Uma dia eu vou, ou ela volta,
Mas por enquanto, conectados
Eu na terra, e ela no céu
Trocamos mensagens pelo espaço-tempo
E ela me manda chuvas e raios
Na energia que dança em bons ventos
Sou assim, danado, mas preciso também
De calmaria,
De saudade!
Sim, eu careço da sua paixão
Essa força divina, intuitiva
Que me faz poesia e tempestade
Nos dias de solidão