As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sábado, 18 de setembro de 2021

Viver

É só um passeio na noite
Até o dia acordar
Sentir as pedras
Tropeçar nas flores 
Sentar à beira do abismo
Conversar sobre autruismo
Se entender no mundo
Encontrar o lugar
Fortalecer esse lugar 
Dentro da gente
Lembrar de dançar
Perdoar a si mesma
Cantar quando
Não for preciso
Empunhar o sorriso
Sempre depois de chorar

Viver
As estrelas do céu 
A lua a brilhar
Um livro, um filme
Um beijo
Tudo o que
Nos faz sonhar