As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

terça-feira, 12 de março de 2019

Sangue Nas Veias

ABRIR A BOCA
FECHAR OS DENTES
TRAGAR O AR
QUE NEM MAIS SENTES

FRANZIR A TESTA
SERRAR O OLHOS
EXPULSAR A DOR
QUE TE ENVENENA

AMOR É LUTA
CONQUISTA PLENA
NÃO VEM DE GRAÇA
OU PELA ESPERA

A VIDA É BUSCA
A PAZ É POUCA
PRA DESISTIR-SE
SÓ PELO SONHO

SEI QUE É VERDADES
MAS PELA DÚVIDA
APERTE OS PUNHOS
PREPARE A VOZ

SOLTE A CANÇÃO
O GRITO DE GUERRA
TAMBOR NA TARDE
A MORTE É NADA

NÃO PERCA A VIDA
SÓ ESPERANDO
ARRANQUE OS FATOS
DE QUEM NOS MENTE



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