As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quinta-feira, 17 de junho de 2021

Além da Razão

Descanso a inevitável saudade
Nos aconchegantes braços da relva
Assim penso o caminho, floresço
E nessa estrada verde, me alimento,
Como quem escreve palavras no ar
E que fica à mercê dos ventos
Que sopram desenhando as nuvens
Movimentos que se desdobram
Na gira da roda do tempo
Coisas de ponta a cabeça
Nos seus pés
O teu Céu
O meu chão
Sentimentos
Pensamentos
Muito além da razão

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