Descanso a inevitável saudade
Nos aconchegantes braços da relva
Assim penso o caminho, floresço
E nessa estrada verde, me alimento,
Como quem escreve palavras no ar
E que fica à mercê dos ventos
Que sopram desenhando as nuvens
Movimentos que se desdobram
Na gira da roda do tempo
Coisas de ponta a cabeça
Nos seus pés
O teu Céu
O meu chão
Sentimentos
Pensamentos
Muito além da razão
As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
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