As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

sexta-feira, 22 de abril de 2022

No Coração de quem Canta

No coração de quem canta
Há sempre um sentimento alheio
Um grito de empatia

Na voz de quem canta
Há sempre um silêncio
Revestido de canção

Em todo silencio
Há sempre uma voz que ecoa
Tocando o horizonte
Além dos céus em enumbramento
Mesmo em dias cinzentos

Nunca nenhuma arte será atoa
Enquanto houverem
Silêncios a serem cantados
Muros a serem pintados ou derrubados
Corações a serem libertados
Espíritos carecendo de rezo e poesia

Nenhum comentário: