As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?

quarta-feira, 12 de julho de 2023

Vida

A gente passa
A arte fica
A poesia nasce
Onde o amor
É semente

Caule
Galhos
Folhas
Flores

O vento que sopra
A luz do sol ardente
Música da chuva
Dança de água corrente
Estio e quadra invernosa
Os ciclos de fora
E de dentro da gente

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