As tardes de Juazeiro em dezembro tem um cheiro de verde quente
O vento sopra um sabor de cajá
E suor de santo
O som distante do vento, entrecortado pelos sons da cidade
Sussurram canções do cotidiano
Agonias e tranquilidades, impaciências e afetos
Nos desejos chuvosos
Há uma fé resistente
Em algo bonito
E perigoso para o futuro
O que é tradição?
O que é fanatismo?
O que é esperança?
O que podemos sonhar
Além da vida após a morte?
Onde habita nossa liberdade
Além do céu que se vende nas esquinas e templos?
Sinto e me pergunto essa coisas
Desde criança
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