No inicio tudo era um precipício
Um perigo, emocionante
Todo medo era distante
Corríamos a beira abismo
Cantávamos em sofismo
Quase em desafinação
Mas tudo era proposital
Nosso quintal era o mundo
Sonhos e confrontos
Impossível, invisíveis
Tudo estava em outros níveis
De uma simples existência
Além de toda ciência
E discurso plausível
Explicável
Palpável
Sensível
Afinal, o seu beijo de paciência
Era a única calma que me vestia
Em trajes de sono e delicadeza
Me livrava das impurezas da vida
Com um sol sorriso seu de clarividade.
As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
2 comentários:
"Afinal, o seu beijo de paciência
Era a única calma que me vestia"(Um sopro de calma na alma).
PS:De onde vem essa lindeza, Simples e tocante... sem esforço e sem pedir passagem!?!? Saudadess,viu!!!
um sopro atravessado, um vento trançado, sabiá(mente) transversal.
...rsrs...é que lembrei!
linda poesia, pra variar, né! caboco danado de bom!
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