Cada dia é mais um dia de mistério
Sei que vai ficar mais sério
Vamos ter de conversar
Sobre o destino de tudo
As nossas vidas o mundo
Pois sem amor onde é que as coisas vão parar?
Esse teu beijo é pecado na boca de quem lhe roubou
Esse teu cheiro me invade lembrando o que passou
Até parece saudade
Nem posso acreditar
Que ainda penso em você
Depois de tanto penar
Essa paixão é canção de louvação ao passado
Essa paixão é zabumba dançado improvisado
É uma pareia de pife tocando bem afinado
É um chiado de prato num contra tempo danado
Meu peito é paixão, é revolução
Minha voz canção, é grito de guerra
Descendo a serra, subindo ladeira
Fazendo zoeira em meu peito se encerra
Levanta poeira amor treme-terra
Ainda penso em você
As palavras, em seus sons, estão aqui em processo, se transformando, como esse texto, incompleto, que um dia terminarei. O papel virtual de minhas realidades, sendo escrito enquanto logo, meus dados, na máquina, na rede de rendas digitais. Nas ladainhas, aboios e encantamentos, sentimentos ou/e em outros infindos indícios analógicos, que sim, ainda existem! E resistem, a qualquer falsa ou equivocada idéia de modernidade ou tecnologia. Tome cuidado com os meus acentos.
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
Eles podem brincar de mudar seus sentidos.
Estamos subentendidos?
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3 comentários:
....paixão é canção de louvação
muito bom
A paixão é um fogo que não queima, mas arde em nosso coração. Parabéns pelo poema.
Agradeço o carinho!
Abraços
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